Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Language
Year range
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(1): 93-102, Jan. 2018.
Article in English | LILACS | ID: biblio-890484

ABSTRACT

Abstract Domestic violence creates multiple harms for women's health and is a 'wicked problem' for health professionals and public health systems. Brazil recently approved public policies to manage and care for women victims of domestic violence. Facing these policies, this study aimed to explore how domestic violence against women is usually managed in Brazilian primary health care, by investigating a basic health unit and its family health strategy. We adopted qualitative ethnographic research methods with thematic analysis of emergent categories, interrogating data with gender theory and emergent Brazilian collective health theory. Field research was conducted in a local basic health unit and the territory for which it is responsible, in Southern Brazil. The study revealed: 1) a yawning gap between public health policies for domestic violence against women at the federal level and its practical application at local/decentralized levels, which can leave both professionals and women unsafe; 2) the key role of local community health workers, paraprofessional health promotion agents, who aim to promote dialogue between women experiencing violence, health care professionals and the health care system.


Resumo A violência doméstica (VD) cria múltiplos agravos à saúde das mulheres e é um desafio para profissionais e para os sistemas de saúde. O Brasil aprovou recentemente políticas públicas (PP) para manejo e cuidado de mulheres em situação de VD. Considerando essas PP, este estudo objetivou explorar como a VD contra mulheres é usualmente manejada na atenção primária à saúde brasileira, por meio da investigação de uma unidade básica de saúde e de sua estratégia de saúde da família. Foi adotada metodologia de pesquisa qualitativa de cunho etnográfico, com análise temática de categorias emergentes, interrogando os dados com teoria de gênero e com a produção teórica do campo da saúde coletiva brasileira. A pesquisa de campo foi conduzida em uma unidade básica de saúde e em seu território adscrito, localizado na região sul do Brasil. O estudo revelou: 1) um hiato entre PP direcionadas à VD contra mulheres implantadas a nível federal e sua aplicação prática a nível local/descentralizado, que pode deixar tanto profissionais quanto mulheres em risco; 2) o papel chave de agentes comunitários de saúde, profissionais de promoção da saúde, que objetivam promover o diálogo entre as mulheres experienciando violência, profissionais de saúde e o sistema de saúde.


Subject(s)
Humans , Female , Primary Health Care/organization & administration , Public Policy , Domestic Violence , Gender-Based Violence , Professional-Patient Relations , Brazil , Family Health , Community Health Workers/organization & administration , Crime Victims/psychology , Health Policy
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 17(4): 1037-1048, abr. 2012. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-625526

ABSTRACT

Intimate partner violence against women is a common problem in all countries and generates a challenging agenda for the health sector. Exchanging experiences between different countries, specifically strategies to respond to this problem, can constitute a tool for stimulating debate and promoting reflection. The scope of this article is to present and reflect on aspects of the Australian health sector response to intimate partner violence, and chart the scenario that surrounds this issue. We draw on a range of methods, combining a literature review and a dialogue with different stakeholders and site visits. We describe historical, contemporary and conceptual aspects of healthcare responses to intimate partner violence in Australia. Further we present some of the strategies, public policies and innovative projects that have been developed in this field in Australia. Some of the strategies include: screening vs. case-finding; primary care approaches for dealing with all family members; respect for diversity; and new randomized trials aiming for sustainable health system change for enhanced health professional care of people experiencing intimate partner violence. Despite the limitations of this approach to such a complex theme, we hope to stimulate thinking and discussion.


A violência por parceiro íntimo contra mulheres é comum em todos os países, gerando desafiadora agenda para o setor saúde. A troca de experiências entre países, referente às estratégias de enfrentamento do problema, pode constituir-se em subsídio para fomentar debates e promover reflexões. Este artigo pretende apresentar e refletir sobre aspectos do contexto australiano no âmbito de respostas do setor saúde à violência por parceiro íntimo, cartografando o cenário que cerca essa questão. A metodologia foi desenhada combinando pesquisa bibliográfica, diálogo com diferentes atores e visitas in loco. Foram descritos aspectos históricos, contemporâneos e conceituais acerca das respostas da saúde a violência por parceiro íntimo na Austrália e apresentadas algumas estratégias, políticas públicas e projetos que vêm sendo desenvolvidos no país. Merecem relevo: rastreamento e busca ativa de casos de violência por parceiro íntimo; abordagem em atenção primária com todos os membros familiares; respeito às diversidades; ensaios randomizados envolvendo mudanças na formação dos profissionais e no sistema de saúde no que tange ao cuidado de mulheres vivenciando violência por parceiro íntimo. Apesar das limitações ao abordar tema tão complexo, espera-se estimular reflexões e discussões.


Subject(s)
Female , Humans , Battered Women , Spouse Abuse , Australia , Delivery of Health Care , Public Policy , Sexual Partners , Spouse Abuse/diagnosis , Spouse Abuse/statistics & numerical data , Spouse Abuse/therapy
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL